Estamos todos cada vez mais encantados (alguns até alucinados) com o conforto que os recursos tecnológicos têm trazido para a nossa realidade. Estamos utilizando inteligências artificiais, assistentes pessoais e ferramentas que nos acompanham e alimentam de informações nem sempre úteis.
Muita coisa foi facilitada, mas alguns problemas nasceram por esse motivo. Um dos mais graves: A violação da nossa privacidade e da confidencialidade dos nossos hábitos.
Com o crescente desejo de poder através do controle sobre a informação, está cada vez mais difícil ter privacidade. Utilizando qualquer navegador, site de buscas, aplicativo, sempre estamos sendo monitorados em busca de saberem do que gostamos, aonde vamos e até com quem estamos, para mandar a propaganda mais adequada de acordo com o nosso perfil.
Algumas verdades inconvenientes para você pensar:
> Existe intensa coleta de dados e monitoramento do nosso comportamento. Apesar dos “Contratos de Licença de Usuário Final” (EULAS) informarem de forma obscura que algumas informações serão coletadas, não sabemos exatamente o que está sendo coletado;
> Não sabemos quem está usando o que é coletado nem o uso que está sendo dado a estas informações, nossos dados são vendidos ou utilizados como moeda de troca. Segundo Amilton Justino, especialista em Segurança Digital: “Quando o aplicativo é gratuito, o produto é você”;
> Quem coleta nossas informações não tem como garantir que esses dados não “vazem” ou sejam acessados indevidamente e acabem sendo usados sabe-se lá por quem; Ter sigilo e segurança dá trabalho e reduz a agilidade das operações, o que na era do imediatismo instantâneo é um pecado inaceitável.